Ministério da Educação e Cultura
Programa Nacional de Tecnologia Educacional
Programa Nacional de Tecnologia Educacional
Proinfo Integrado
Curso de introdução à Educação Digital
Projeto de Pesquisa e Aprendizagem
Desenvolvimento de software lúdico para aprendizagem - 1º ao 3º ano
Autor: Mauricio Joel Maidl
Porto União
2011
1. INTRODUÇÃO
Desde os primórdios o ser humano mesmo inconscientemente sabia da importância da informação, coletando e armazenando-a sob forma de pinturas em cavernas expondo a realidade de sua época, com o passar do tempo a informação e a tecnologia evoluíram pra satisfazer as necessidades do homem, a invenção da escrita, o papel, a imprensa, telefone, computadores, entre outros, sempre com intuito de oferecer mais velocidade às informações necessárias à tomada de decisão.
A tecnologia já invadiu todos os tipos de locais de trabalho, instituições de ensino, e já está até mesmo em órbita em torno de nosso planeta. Nos tempos atuais é inegável a importância dos meios tecnológicos na sociedade, quem tem acesso à informação em tempo hábil, tem mais poder, tem mais meios para obter sucesso em suas atividades, tem mais conhecimento, e mais formas de ajudar os que o cercam.
1.1 Justificativa
Segundo a lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996), A educação abrange os processos formativos.
Sabendo da importância da tecnologia para a formação de pessoas com capacidade não só para o mercado de trabalho, mas também para o convívio harmônico em sociedade, faz-se necessário o ensino, a desmistificação, e a completa integração dos alunos com as tecnologias a disposição na instituição de ensino da qual faz parte.
Art. 32 O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Art. 35 O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 36 O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
Lei nº 9.394 (de 20 de dezembro de 1996).
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo geral
Desenvolver software (jogo educacional lúdico) que propicie a integração (interdisciplinaridade), entre os ambientes “dentro e fora de sala de aula”, promover a inter-relação (em todos os sentidos, ou seja, entre alunos, entre professores de varias turmas e disciplinas, e entre professores e alunos), usando o poder da ludicidade (estimular a criatividade, os conhecimentos, raciocínio).
1.2.2 Objetivos específicos
Integrar a equipe educacional da instituição, dessa maneira promovendo harmonização e complemento dos conhecimentos repassados em sala de aula, usando-se para isso os recursos da sala informatizada de modo a torná-la um recurso interdisciplinar; Promover a Inclusão Digital inicial de alunos que tenham dificuldades relacionadas à tecnologia, dando-lhes a possibilidade de uso de equipamento capaz de oferecer diversidade educacional; Permitir um desenvolvimento de coordenação motora (para escrita, manipulação de objetos com as mãos), que possa beneficiar na escrita, pintura, etc.;
2. PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS
Tendo como fundamental a necessidade de integração, não só entre os profissionais educadores, podem-se definir como profissionais envolvidos os professores, alunos, assistente de tecnologia educacional.
3. PÚBLICO ALVO
O publico alvo são os alunos do 1º ao 3º ano (nível de dificuldade preferencial para o jogo educacional).
4. RECURSOS
Os recursos à disposição são os existentes na sala de tecnologia educacional, ou seja: Onze computadores Intel Celeron D 3.06 GHz e 512 Mb de memória ram. Internet disponibilizada pelo Estado de Santa Catarina.
5. METODOLOGIA
Na primeira fase fazem-se necessárias duas análises: a primeira do nível de conhecimento de cada educando, para uso das tecnologias disponíveis, para dessa forma saber-se quais precisam mais atenção e então conseguir o nivelamento ante outros de sua mesma idade, respeitando suas limitações, nível de aprendizado desigual, coordenação motora em desenvolvimento e todos os fatores inerentes às diferenciações possíveis de serem detectadas, a segunda análise onde existe a necessidade de interação com professores a fim de se determinar o nível de dificuldade a ser atribuída, e conteúdos educacionais próprios ao grau de desenvolvimento.
A segunda fase do projeto é a implementação do programa, feito em Delphi 7 com a linguagem Object Pascal Delphi, interface gráfica simples para se tornar de fácil uso, deve ser compatível com sistema operacional Linux educacional (compatibilidade obtida com emulador de sistema “wine”), desenvolvido baseado nas análises educacionais anteriores.
A terceira fase é a avaliação dos resultados obtidos, deve ser feita constantemente, para resolução de problemas e readequações educacionais necessárias.
6. CRONOGRAMA
Todo o período de inicio e fim do projeto se dará durante o ano letivo de 2011, nas dependências da Escola de Educação Básica Antônio Gonzaga.
7. AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada constantemente, de forma observatória, onde professores e assistente de tecnologia educacional verificarão o desempenho dos alunos na utilização dos recursos tecnológicos envolvidos, caberá ao professor da turma avaliar o grau de beneficio alcançado.
8. DESCRIÇÃO DA REALIDADE
Com o grande número de alunos na instituição e com a realidade econômica e social da comunidade a que pertencem, os recursos tecnológicos disponíveis tornam-se de grande importância e essenciais para a busca o conhecimento. Tendo isso como verdadeiro e ao analisar a situação atual, pode-se dizer com certeza que os computadores são insuficientes, alguns deles extremamente lentos, desatualizados, dessa maneira comprometendo grande parte das atividades que poderiam ser executadas caso a realidade fosse diferente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Presidência da Republica, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.394 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 20 de dezembro de 1996, Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm;
Estado de Santa Catarina – Conselho Estadual de Educação. Lei Complementar nº 170. Santa Catarina: 07 de agosto de 1998, Link: http://www.zinder.com.br/legislacao/lc170.htm.
Moraes, Sonia Augusta de. Paulo Freire e Formação do Professor na Sociedade Tecnológica. Link: http://www.cipead.ufpr.br/conteudo/artigos/paulo_freire.pdf;
Chaves, Eduardo O C. Tecnologia na Educação. 02 de maio de 2004: Link: http://www.chaves.com.br/TEXTSELF/EDTECH/tecned2.htm.